Saltar para o conteúdo principal
Ajuda icon-question-circle
Bem-vindo às Farmácias Portuguesas!
Para lhe podermos prestar o melhor serviço selecione uma farmácia para aceder ao site. 
Carregando...
 

As gripes não são todas iguais

homem com gripe A ou B a assoar o nariz

Este inverno, os casos de gripe B têm sido superiores ao de gripe A. 

A chegada dos meses mais frios coincide com o aparecimento de doenças como a gripe.

Os sintomas, a prevenção e o tratamento voltam a ser alvo de atenção. Mas sabe que nem todas as gripes são iguais? As gripes A e B são as principais responsáveis pelas epidemias sazonais. Ambas são causadas por vírus da família influenza e partilham sintomas: febre, tosse, dores musculares, cansaço e, em alguns casos, complicações respiratórias.

Conheça as diferenças para as saber distinguir:

  • A gripe A é mais agressiva e afeta um maior número de pessoas. Os vírus influenza A são conhecidos pela capacidade de mutação, o que leva ao surgimento de novas estirpes, como aconteceu com o vírus H1N1, em 2009. Estas alterações permitem ao vírus escapar ao sistema imunitário das pessoas com menos defesas e podem evoluir para epidemias ou pandemias. Outra diferença importante é o facto de a gripe A poder afetar porcos e aves. Por isso, as autoridades de saúde mundiais monitorizam as infeções nestes animais, pelo risco real de transmissão às pessoas.

Lavar frequentemente as mãos e cozinhar bem os alimentos são comportamentos simples

  • A gripe B tende a ser mais estável e regista menos mutações ao longo do tempo. Embora menos comum e, em geral, menos severa, pode provocar surtos consideráveis sobretudo em grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas que vivem com doença crónica. De acordo com os dados da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico do Vírus da Gripe, e Outros Vírus Respiratórios, registou-se um pico de casos no início de 2025 e, ao contrário do habitual, a incidência foi maior na gripe B do que na gripe A.

Conhecer a gripe é o primeiro passo para a prevenir

Testes rápidos. Atualmente existem testes rápidos que permitem identificar o tipo de gripe (A ou B), orientando, se e quando necessário, os cuidados a adotar em relação à vigilância de sinais de alerta em determinados grupos de risco. Pode realizar um teste de forma simples na sua farmácia.

Em caso de gripe A, como se trata de uma doença de notificação obrigatória, tal como a COVID-19, se o teste for positivo deve contactar o SNS 24 ou pedir ao farmacêutico que o ajude nesse contacto. Saber se está perante gripe A ou B pode fazer toda a diferença, uma vez que permite:

  • Monitorizar surtos. As autoridades de saúde podem identificar padrões de contágio e ajustar as medidas de prevenção;
  • Proteger grupos vulneráveis. Pessoas em maior risco recebem aconselhamento direcionado.

Independentemente do tipo de gripe, a prevenção é sempre a melhor abordagem. Seguem-se algumas dicas:

  • Vacine-se todos os anos, especialmente se pertencer a um grupo de risco;
  • Lave frequentemente as mãos com água e sabão;
  • Evite contacto próximo com pessoas doentes, e ambientes fechados, com concentração de pessoas em alturas de pico de infeções;
  • Mantenha hábitos de vida saudável. Faça uma alimentação equilibrada, pratique atividade física regular e assegure-se de que dorme o suficiente, contribuindo para reforçar o sistema imunitário.

Embora partilhem muitos sintomas, a gripe A e a gripe B têm algumas diferenças em termos de impacto, frequência e grupos afetados. A possibilidade de as distinguir através de testes rápidos é uma ferramenta valiosa para personalizar cuidados e proteger a Saúde Pública.

Este inverno, lembre-se: conhecer a gripe é o primeiro passo para a prevenir. Afinal, as gripes não são todas iguais.

Partilhar este artigo:

Mais dicas e conselhos