Saltar para o conteúdo principal
Ajuda icon-question-circle
Bem-vindo às Farmácias Portuguesas!
Para lhe podermos prestar o melhor serviço selecione uma farmácia para aceder ao site. 
Carregando...
 

Contraceção de Emergência: o que precisa de saber

Contraceção de Emergência: o que precisa de saber

A maior parte das mulheres, desde que sexualmente ativas, pode engravidar. Embora a probabilidade seja maior durante o período fértil (fase de ovulação), a gravidez pode ocorrer em qualquer fase do ciclo menstrual.

A contraceção de emergência (CE) destina-se a evitar uma gravidez quando ocorre uma relação sexual sem proteção ou com falha do método contracetivo habitual, como nos seguintes casos:

  • Ausência de método contracetivo por parte dos parceiros;
  • Esquecimento na toma da pílula, ultrapassando o atraso máximo permitido (12 horas);
  • Uso incorreto ou rompimento do preservativo;
  • Deslocamento do dispositivo intrauterino (DIU);
  • Expulsão do anel vaginal, permanecendo fora do corpo por mais de 3 horas.

Como funciona a contraceção de emergência?

A CE atua em diferentes fases do processo reprodutivo para evitar uma gravidez:

  1. Ovulação – atrasa ou inibe a libertação do óvulo.
  2. Fertilização – impede que o espermatozoide atinja o óvulo.
  3. Nidação – impossibilita a implantação do ovo na parede do útero.

Tipos de contraceção de emergência

O método mais comum e conhecido é a contraceção hormonal oral, vulgarmente chamada de “pílula do dia seguinte”. No entanto, esta designação pode ser enganadora, pois, dependendo do medicamento, a CE pode ser utilizada até:

  • 72 horas (3 dias) após a relação sexual;
  • 120 horas (5 dias) em alguns casos específicos.

Pontos importantes sobre a contraceção de emergência

  • Para garantir a máxima eficácia, a CE deve ser tomada o mais cedo possível após a relação sexual desprotegida;
  • Se houver vómitos até três horas após a toma, a dose deve ser repetida;
  • Não é recomendado repetir a toma no mesmo ciclo menstrual nem utilizar a CE como método contracetivo regular;
  • Deve ser realizado um teste de gravidez três semanas após a relação sexual desprotegida;
  • A menstruação pode antecipar-se ou atrasar-se após a toma da CE;
  • Os efeitos secundários podem incluir: náuseas, vómitos, tonturas, cansaço, dores de cabeça e pequenas perdas de sangue vaginal;
  • A CE não é isenta de contraindicações, sendo fundamental aconselhar-se com um farmacêutico.

Confie no aconselhamento da sua farmácia

Se teve uma relação sexual desprotegida e acha que pode estar em risco de engravidar, dirija-se à sua Farmácia Portuguesa. O farmacêutico está disponível para esclarecer dúvidas sobre a contraceção de emergência, ajudar na escolha do método mais adequado e, se necessário, encaminhá-la para uma consulta de planeamento familiar – sempre com total confidencialidade profissional.

Partilhar este artigo:

Mais dicas e conselhos