A SIDA é o estado mais avançado da infeção causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH). Saiba mais aqui!
A síndroma da imunodeficiência adquirida (SIDA) é o estado mais avançado da infeção causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH).
Os primeiros casos desta infeção foram documentados antes da década de 70 do século passado. Em 1982, a SIDA adotou a denominação que tem nos dias de hoje e, no ano seguinte, foram descritos os primeiros casos em Portugal.
No início, a infeção por VIH era descrita como uma pneumonia que atingia maioritariamente indivíduos jovens. A verdade é que os seus sinais e sintomas (que variam muito com a evolução da infeção), numa fase inicial, incluem, muitas vezes, febre, dor de cabeça e dor de garganta. Nessa altura, a infeção por VIH tinha um prognóstico reservado. Todos os dias apareciam novos casos e o escasso conhecimento da doença tornava a sua gestão muito difícil. As manifestações anteriormente descritas evoluíam em muitos casos para perda de peso acentuada, diarreia e tosse. Por outro lado, a ausência de tratamento à data permitia que o vírus fosse enfraquecendo progressivamente o sistema imunitário (sistema de defesa do organismo), de um modo que facilitava o desenvolvimento de outro tipo de infeções e até mesmo de certos tipos de cancro.
Atualmente, já existe tratamento para a infeção por VIH, isto é, foram desenvolvidos medicamentos capazes de travar e atrasar a evolução da mesma, permitindo que o sistema imunitário recupere e consiga prevenir novos danos. Por este motivo, em muitos casos, os sinais e sintomas descritos não chegam a desenvolver-se.
Assim, hoje, estima-se que 9 em cada 10 pessoas que vivem com VIH em Portugal estejam diagnosticadas e que, quase a mesma proporção, esteja a receber tratamento contra a infeção. Esta é a prova viva de que, desde o aparecimento do primeiro caso de infeção por VIH, se tem verificado um grande progresso em termos de conhecimento e gestão da doença.
Porém, e apesar de todos estes progressos, é importante lembrar que o VIH continua a ser uma realidade expressiva no nosso país, não escolhendo idade, sexo ou cor, e que permanece sem cura. Isto significa que é impossível eliminar o vírus do organismo de um indivíduo infetado. Por este motivo, mais que tratar a infeção por VIH, importa apostar na sua prevenção, que passa, maioritariamente, pelo uso de preservativo em todas as relações sexuais.
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