Uma intoxicação alimentar resulta da ingestão de alimentos contaminados por organismos infeciosos. Pode causar um grande desconforto, e, em alguns casos mais graves, levar a hospitalização.
A verdade é que a aparência e o cheiro dos alimentos não são uma forma confiável de avaliar se estão em condições próprias de consumo.
A contaminação pode ocorrer facilmente se os alimentos:
Não foram completamente cozinhados ou reaquecidos;
Não foram conservados corretamente – por exemplo, não foram congelados ou refrigerados;
Foram manipulados por alguém que está doente ou que não lavou as mãos;
Sofreram contaminação cruzada (bactérias nocivas espalharam-se entre alimentos, superfícies ou equipamentos);
Antes de mais saiba que uma intoxicação alimentar não complicada é uma situação que tende a resolver-se e acabará por se sentir melhor ao fim de alguns dias.
Evite a desidratação e beba muita água (mesmo que em pequenas quantidades) para repor os líquidos perdidos pelo vómitos e diarreia. Fale com o seu farmacêutico e conheça as soluções de reidratação oral na sua farmácia.
Descanse o máximo possível;
Coma quando se sentir à vontade e comece por fazer refeições pequenas, leves e com pouca gordura. Alimentos leves tais como torradas, tostas, arroz e banana são boas escolhas;
Evite o álcool, a cafeína, as bebidas com gás e alimentos condimentados e gordurosos, que podem agravar os sintomas ou atrasar a sua recuperação;
Reforce a sua higiene pessoal para evitar a transmissão da doença a terceiros.
O período de recuperação depende do tipo de intoxicação, da idade e condição física da pessoa afetada. Em alguns casos mais graves poderá ser necessário o tratamento com antibióticos para determinados tipos de infeção bacteriana ou antieméticos (medicamentos para parar de vomitar).
Procure ajuda médica se os sintomas se prolongarem, se as fezes contiverem sangue ou muco amarelo ou verde, se tiver febre alta ou se tiver sinais ou sintomas de desidratação (sede excessiva, boca seca, pouca ou nenhuma vontade de urinar, fraqueza ou tonturas). Mulheres grávidas, pessoas idosas ou bebés/crianças devem também consultar o médico.