
Todos os dias ingerimos água que, no entanto, vamos perdendo através do suor, da respiração, da urina e das fezes.
A desidratação ocorre quando perdemos mais água do que aquela que ingerimos, sendo mais frequente nas crianças, idosos e doentes crónicos. Pode ser desencadeada por:
- Ingestão insuficiente de água;
- Quando transpiramos muito;
- Em caso de vómitos ou diarreia.
Alguns sinais de desidratação:
- Sede;
- Tonturas;
- Lábios e olhos secos;
- Urina amarela escura e com um cheiro forte
A desidratação, se não for controlada, pode originar:
- Complicações urinárias e renais, como o desenvolvimento de cálculos (pedras);
- Convulsões: quando perdemos água, por norma, também perdemos sais minerais, o que pode originar contrações involuntárias e perda de consciência;
- Choque hipovolémico, por diminuição do volume de sangue (volémia), e, consequentemente, da quantidade de oxigénio que é distribuído pelo corpo.
Prevenir é melhor que desidratar! Assim:
- Beba água: idealmente, cerca de 1,5 litros por dia, no caso das mulheres, e 1,9 litros, no caso dos homens;
- Hidrate-se antes, durante e depois de praticar atividade física;
- Se tiver vómitos e/ou diarreia, ingira água (pequenas quantidades de cada vez) ou recorra a soluções de reidratação oral, disponíveis na sua farmácia, que ajudam a repor os níveis de água, sais minerais e açúcar. Aconselhe-se sobre o seu uso com um médico ou farmacêutico.
Está a cuidar de alguém e quer assegurar a sua hidratação? Siga estes passos:
- Incentive a ingestão de líquidos durante as refeições;
- Torne o beber água um evento social, como tomar um café ou chá;
- Aposte em alimentos com muita água: sopas, gelatinas e frutas, como a melancia.
Procure um médico se não conseguir tolerar a ingestão de líquidos, se tiver diarreia ou vómitos por 24h ou mais, se sentir cansaço extremo ou desorientação e/ou se sentir o pulso muito rápido e fraco.