
Alimentação desiquilibrada aliada a sedentarismo é uma combinação nada recomendável.
Portugal está no topo dos países europeus onde a obesidade infantil é mais relevante.
Na origem do problema estão identificadas duas causas principais: novos hábitos alimentares que se afastam claramente da tradicional dieta mediterrânica, traduzidos em menos sopa, menos frutos, menos verdes e menos cereais completos. Por oposição, a alimentação das nossas crianças regista hoje maior consumo de alimentos com elevado teor calórico e baixo valor nutricional.
A tudo isto acresce outra questão não menos preocupante – o sedentarismo. Portugal é o país da União Europeia com mais baixo índice de atividade física. E, dizem os estudos, filhos de pais fisicamente pouco ativos são propensos a replicar esse mesmo comportamento.
São, por isso, recomendáveis:
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Alimentação completa, variada e equilibrada;
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Atividade física diária.
Tudo isto tendo presente a importância de se retomarem os bons hábitos alimentares dos avós e a definição das refeições segundo o modelo tradicional (da fixação dos horários à manutenção dos lugares à mesa e às 5-6 refeições por dia, sem saltar nenhuma), sem esquecer o papel chave da Escola na educação para a saúde, através da partilha de boas práticas e bons exemplos.
Para saber mais leia também Alimentação infantil: apetitosamente saudável, equilibrada e variada.
Para mais orientações, peça conselho ao seu farmacêutico!