Para além do indispensável controlo farmacológico (medicamentos e vacinas), a pessoa com doença alérgica deve possuir um conjunto de competências que lhe permitam minorar este importante problema sazonal.
A chegada da primavera é, para muitos, sinónimo de dias maiores, mais sol e vontade de aproveitar o ar livre. Mas, para quem sofre de alergias sazonais, esta pode ser uma das épocas mais difíceis do ano.
Com a subida das temperaturas e a floração das plantas, aumenta a concentração de pólenes no ar – e com ela, os sintomas alérgicos. Olhos vermelhos, comichão, espirros constantes, nariz a pingar, garganta irritada… Para alguns, as crises alérgicas podem mesmo evoluir para episódios de asma que exigem medicação SOS ou até visitas ao serviço de urgência.
Os pólenes são pequenas partículas libertadas pelas plantas durante o processo de reprodução. Em Portugal, a maioria das espécies poliniza na primavera, sendo as principais responsáveis pelas alergias:
A sua presença no ar varia consoante a zona do país e as condições meteorológicas. E é precisamente por isso que acompanhar o boletim polínico pode ser um passo fundamental para quem sofre de rinite alérgica, conjuntivite alérgica ou asma.
Controlar a exposição ao pólen pode fazer uma enorme diferença na qualidade de vida durante esta altura do ano. Para além da medicação adequada, há estratégias simples que pode adotar no dia a dia:
A adoção destas medidas, aliada ao tratamento prescrito pelo médico, permite viver a primavera com mais qualidade de vida — e menos espirros.
Se sofre com sintomas alérgicos, não hesite: dirija-se à sua Farmácia Portuguesa. Os profissionais de saúde estão disponíveis para o aconselhar sobre os cuidados e tratamentos mais indicados para si.