Doença de Alzheimer: Sintomas

A Doença de Alzheimer é, atualmente, a forma mais comum de demência e caracteriza-se pela perda gradual e irreversível de determinadas funções cerebrais, nomeadamente memória, atenção e linguagem, entre outras.
A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47,5 milhões de pessoas com demência, sendo que 60 a 70% destes casos são Doença de Alzheimer. Em Portugal existem cerca de 180.000 casos de demência, dos quais 130.000 são pessoas com Doença de Alzheimer.
A progressão da doença é lenta e ocorre à medida que as células cerebrais diminuem em tamanho e número e a comunicação entre elas diminui. Assim, as células acabam por morrer, o que se traduz em perda de memória.
Não se conhece a causa exata que leva ao desenvolvimento do Alzheimer, mas pensa-se estar relacionada com uma combinação de fatores genéticos e ambientais bem como do estilo de vida. A doença é mais comum em mulheres brancas, com idade mais avançada e que tenham estilos de vida mais propensos ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (vida sedentária, hábitos tabágicos, má alimentação etc).
Quais os principais sinais e sintomas?
Os sinais e sintomas da doença de Alzheimer tornam-se gradualmente mais evidentes e severos com o decorrer dos anos e traduzem-se, principalmente em:
- Perda de memória, primeiro associada a eventos mais recentes e, com o avançar da doença, eventos de um passado mais distante;
- Dificuldades na linguagem e em entender o que é dito ou escrito;
- Problemas de atenção e concentração;
- Desorientação e perda da noção temporal;
- Mudanças de comportamento e personalidade, com alterações de humor, ansiedade e depressão;
- Dificuldade em realizar tarefas do dia a dia.
O diagnóstico deve ser feito, pelo médico, o mais cedo possível. Isto porque, embora esta doença não tenha cura, existem medicamentos que podem ser melhorar a qualidade de vida de quem tem Alzheimer. Os medicamentos podem ser utilizados para controlar e atrasar os sintomas da doença ou também para tratar e atenuar os sintomas secundários mais comuns como a depressão, inquietude e ansiedade.
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