

A luz azul representa cerca de um terço da luz visível e é essencial para o normal funcionamento do nosso organismo, contribuindo para a regulação do ritmo circadiano. Este ritmo define, entre outros aspetos, quando é que devemos estar mais alerta e menos vigilantes (a dormir).
Esta radiação faz parte da luz solar, no entanto existem outras formas de exposição mais perigosas, tanto pela sua intensidade como pelos períodos de exposição. A tecnologia faz parte do nosso dia a dia e esta é uma realidade à qual é difícil fugir. O problema é que o uso prolongado de televisões, tablets, smartphones, computadores e outros ecrãs tem vindo a alterar o nosso comportamento visual. A exposição à luz azul emitida por estes gadgets favorece o fadiga ocular (vista cansada, olhos irritados e com dificuldade em focar), o aparecimento de dores de cabeça e também tem reprecurssões nos padrões de sono.
A exposição à luz azul durante a noite tem vindo a levantar algumas preocupações junto da comunidade científica pela sua capacidade de bloqueiar a produção de melatonina (a chamada hormona do sono, que nos ajuda a adormecer). A consequência mais direta deste fenómeno é a redução das horas de sono. Mas não fica por aqui! Apesar de o mecanismo ainda não estar totalmente esclarecido, sabe-se que a radiação azul em excesso pode provocar danos sérios na retina que contribuem para o envelhecimento precoce dos olhos e para a perda progressiva da visão.
Alguns estudos apontam que a exposição à luz azul poder ser mais prejudicial para a saúde ocular das crianças do que é para a dos adultos. Isto deve-se ao facto de as lentes dos olhos das crianças não ter a mesma capacidade de filtrar a radiação que chega à retina.
Como reduzir os efeitos nocivos da exposição dos seus olhos à luz azul?
Cuide da saúde dos seus olhos e do seu sono. Para conhecer mais cuidados de saúde ocular, fale com os profissionais das Farmácias Portuguesas.
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