Importância da vacinação

As vacinas fazem parte do nosso mundo moderno, mas sabe o que está por detrás da sua descoberta e utilização?
Sabia que:
A imunização previne entre 2 a 3 milhões de mortes por ano?
Segundo a OMS são prevenidas entre 2 a 3 milhões de mortes anuais devido à vacinação contra a difteria, tétano, tosse convulsa e sarampo.
A primeira vacina foi desenvolvida antes de se descobrir que o responsável era um vírus?
Parece um contrassenso, é verdade, e poderia levar-nos à discussão de quem surgiu primeiro: o ovo ou a galinha, não tivesse o desenvolvimento da vacinação e o conceito vírus terem surgido com cerca de 1 século de diferença. Embora o conceito do vírus da varíola, em 1796, fosse desconhecido, o cientista Edward Jenner, através de análises e pesquisas científicas, criou a primeira vacina contra a varíola baseando-se no facto de que, quem parecia ter algum contacto prévio com a doença, não a voltava a desenvolver.
Algumas civilizações antigas, na Ásia, há cerca de 1.000 anos, infetavam as crianças com varíola para criar imunização?
Acredita-se que foi na Índia e China que surgiram as primeiras tentativas de imunizar as crianças contra determinadas doenças. Estas civilizações antigas faziam um ligeiro corte no braço e esfregavam crostas de feridas infetadas ou outros materiais infetados com varíola, na ferida. Deste modo, mesmo sem compreenderem o fundamento, procuravam criar uma resposta por parte do sistema imunitário e criar imunidade à doença.
No século XVIII, dada a já reconhecida importância da vacinação e a ausência de métodos de distribuição, Espanha arranjou uma alternativa “criativa”?
No século XVIII ainda não existiam métodos de refrigeração pelo que a distribuição de vacinas contra a varíola era muito dificultada. O rei espanhol Carlos IV implementou uma alternativa bastante criativa para contornar este problema: foram vacinados 22 órfãos que, posteriormente viajaram para diferentes regiões e, a partir do sangue das crianças imunizadas eram criadas novas vacinas para a população da zona.
Não somos a única espécie a utilizar métodos de imunização coletiva?
É verdade, a imunidade de grupo é algo essencial e todos sabemos. O que talvez não saiba é que as formigas também apostam na chamada “imunização social”. Se uma formiga é infetada com um fungo, as outras “lambem” o inseto infetado para espalhar a infeção por toda a colónia, tornando-as a todas imunes ao fungo em questão.
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