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Diferença entre gripe A e gripe B

casal, homem e mulher, com gripe, a espirrar

Nos últimos meses, o aumento de casos de gripe em Portugal tem gerado uma sobrecarga nas urgências hospitalares. No entanto, conhecer as diferenças entre a gripe A e a gripe B e entender quando é realmente necessário procurar cuidados médicos pode ajudar a aliviar a pressão sobre os serviços de saúde e permitir que os profissionais se concentrem na assistência às situações mais graves.

Tanto a gripe A quanto a gripe B são causadas por vírus da família Influenza , mas há algumas diferenças importantes:

Gripe A: É habitualmente o tipo de gripe mais comum e é, também, o vírus que apresenta maior variabilidade. Pode afetar os seres humanos, mas também animais, como por exemplo aves e porcos . A gripe A é a principal responsável por pandemias, como a do H1N1, em 2009. Tem potencial para ser mais grave, principalmente em pessoas com doenças pré-existentes, como problemas respiratórios ou cardíacos. A gripe A é responsável por um maior número de casos graves e complicações.

Gripe B: A gripe B, afeta maioritariamente os seres humanos e tende a causar sintomas menos intensos do que a gripe A. Embora não haja registo de ter sido causa de pandemias, pode ser responsável por epidemias, sendo mais comum em algumas faixas etárias, como crianças e jovens adultos. Ainda que geralmente menos grave que a gripe A, pode, no entanto, estar associada a complicações, especialmente em pessoas mais vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças crónicas.

Os sintomas comuns:

  • Febre alta;
  • Tosse seca;
  • Dores no corpo;
  • Cansaço extremo;
  • Dor de cabeça;
  • Congestão nasal;
  • Dor de garganta.

Embora ambos os tipos possam ser desconfortáveis, a gripe A costuma ser mais intensa e pode levar a complicações mais sérias, como pneumonia, principalmente em pessoas com sistema imunológico mais fraco.

Prevenção

A melhor forma de evitar, tanto a gripe A como a gripe B é a vacinação. A composição da vacina contra a gripe é atualizada todos os anos já que estes vírus, particularmente o Influenza A, podem sofrer alterações consideráveis, escapando assim às defesas do nosso organismo. Desta forma ajudamos o nosso sistema imunitário a manter-se protegido contra os 2 tipos mais comuns dos vírus influenza e as estirpes mais recentes em circulação, reduzindo o risco de infeção e complicações. A vacinação é especialmente recomendada para grupos de risco, como idosos, grávidas e todas as pessoas com 6 ou mais meses de idade com doenças crónicas.  Se ainda não o fez, fale com o seu médico ou farmacêutico para saber como se pode vacinar.

Além da vacina, outras medidas simples podem ajudar a prevenir a gripe:

  • Lave e desinfete frequentemente as mãos, principalmente depois de tossir, espirrar ou contactar com superfícies expostas e potencialmente contaminadas;
  • Evite contacto próximo com pessoas doentes e com sintomas;
  • Cubra a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, usando um lenço descartável ou o antebraço, para evitar a propagação do vírus;
  • Ventile  bem os espaços fechados para reduzir a concentração de vírus;
  • Evite tocar os olhos, nariz e boca sem antes lavar as mãos;
  • Mantenha uma alimentação equilibrada e pratique exercício físico para fortalecer o sistema imunitário.

Quando ir à urgência?

Com o aumento dos casos de gripe em Portugal, é importante saber quando procurar ajuda médica. A maioria das pessoas pode tratar a gripe em casa com repouso, hidratação e medicação adequada para aliviar a dor e febre. Grande parte dos medicamentos  indicados para o alívio dos sintomas podem ser aconselhados pelo seu farmacêutico, e não carecem de uma receita médica.

No entanto, se os sintomas se agravarem, levando a dificuldade respiratória, dor no peito ou febre muito alta e persistente , é necessário procurar assistência médica. Se tem doenças crónicas (ex.: doenças do coração) ou outras condições de saúde que possam complicar a gripe (ex.: asma ou doença respiratória crónica) deve ter atenção redobrada.

Antes de se deslocar às urgências hospitalares, ligue para a Linha SNS 24 (808 24 24 24). Um profissional de saúde vai orientá-lo(a) sobre a necessidade de ir ao hospital ou se o tratamento pode ser feito em casa.

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