Quadra festiva – Como gerir as emoções menos positivas

Poderá parecer uma contradição associar as palavras stress, ansiedade e Natal, mas o que, para muitos, representa a época mais feliz e desejada do ano, para outros, pode ser uma fonte de ansiedade e até mesmo de tristeza.
As dificuldades financeiras e a preocupação com compras são alguns dos fatores que desencadeiam este tipo de sentimentos. Alterações na esfera social ou familiar, com o afastamento de amigos ou a perda de um ente querido, podem também condicionar a forma como esta quadra é vivida.
Desta forma, é necessário, em primeiro lugar, aceitar que estes são sentimentos naturais, tais como o entusiasmo e a alegria, e, por isso, devem ser respeitados. Contudo, devemos evitar que dominem o nosso pensamento.
Se costuma sentir-se desanimado ou sobrecarregado no fim do ano, experimente os seguintes passos:
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Planeie com antecedência: trace um plano para as semanas em questão e distribua as tarefas. Deste modo, evitará indecisões e incertezas (que tendem a ser uma fonte de ansiedade), permitindo-o desfrutar de encontros com familiares e amigos;
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Lembre-se: um dia de cada vez. Aprenda a definir prioridades: pense no que é mais urgente fazer no imediato e concentre-se no restante depois;
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Mantenha-se ativo e siga uma dieta equilibrada: a prática regular de atividade física, associada a uma dieta saudável, pode contribuir para que se sinta melhor e com mais energia;
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Invista num hobby: atividades como pintar ou cantar podem ajudá-lo a abstrair-se do que o preocupa ou entristece;
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Não exija demasiado de si próprio: lembre-se que esta época é, sobretudo para desfrutar e criar memorias especiais;
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Não se isole: aproveite para estar com quem mais gosta e/ou voluntarie-se para acompanhar e ajudar quem necessita – está provado que socializar é bom para a saúde mental.
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Peça e aceite ajuda: fale com um amigo sobre o que o preocupa. Em casa, sempre que possível, distribua/delegue tarefas;
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Fale com o seu profissional de saúde: se sentir que estas preocupações interferem com a sua qualidade de vida, não hesite em falar com um médico, farmacêutico ou psicólogo.
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